Reprodução

janeiro 10, 2009 - Leave a Response

A reprodução dos tubarões ocorre por fecundação interna, na qual o macho introduz o órgão reprodutor masculino (clasper) no orgão copulador feminino (oviducto) da fêmea.

As fêmeas atingem, em geral, a sua maturidade sexual com maior tamanho do que os machos e normalmente procriam em anos alternados.

Nas espécies ovíparas, que correspondem a cerca de 20% do total, a fêmea realiza a postura dos ovos rectangulares, protegidos por uma membrana filamentosa, de modo a fixá-los ao substrato marinho.

Nas espécie ovovíparas – cerca de 70% -, o desenvolvimento dos ovos ocorre no oviducto da fêmea, sendo as crias expulsas já desenvolvidas.

Nas espécies vivíparas – cerca de 10% -, o desenvolvimento do embrião realiza-se internamente, com ligações placentárias, sendo as crias também expulsas já desenvolvidas.

A selecção natural dos tubarões inicia-se, nalgumas espécies ovovíparas e vivíparas, no próprio meio intra-uterino, através da prática do canibalismo. As crias que se formam primeiro – num número entre quatro a quinze – e providas de dentes afiados, ingerem, na sua vida uterina, os embriões em formação e, posteriormente, devoram-se umas às outros, sobrevivendo apenas as mais fortes e aptas.[carece de fontes?]

Em maio de 2007 provou-se que o tubarão pode se reproduzir assexuadamente. Esta situação é rara nos espécimes selvagens.

Pele e escamas

janeiro 10, 2009 - Leave a Response

A pele dos tubarões é protegida por escamas placóides, com dentículos dérmicos, que lhes conferem uma superfície muito áspera.

Possui ainda quimio-receptores, os quais possibilitam aos tubarões determinar se há substâncias nocivas na água, avaliar a salinidade e outros parâmetros químicos.

Visão

janeiro 10, 2009 - Leave a Response

Alguns cientistas crêem que, como muitos outros peixes, os tubarões são míopes, estando a sua visão adaptada apenas para distâncias entre 2 e 3 metros, embora possa ser utilizada para distâncias de até 15 m com um menor grau de definição. Contrastando com essa informação, outros pesquisadores acreditam que a lente dos tubarões está fortemente suspensa por um ligamento dorsal, e fica normalmente fixada para a visão à distância; para a visão próxima ela é movida para frente pela tração de um pequeno músculo protrator, fixo à lente.

A abertura pupilar varia de circular a oval quando aberta. Na luz brilhante a pupila pode ser apenas um pequeno círculo ou fenda, que pode ser vertical ou horizontal. O seu olho possui uma camada reflectiva, a qual permite um aproveitamento superior da luminosidade em locais com pouca luz, como as águas turvas ou profundas e à noite.

Tubarão ou Caçã

janeiro 10, 2009 - Leave a Response

Tubarão ou Cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso pertencentes à super-ordem Selachimorpha.

Calcula-se que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem grandes alterações em sua morfologia, o que sugere um bom nível de adaptação e evolução. Ocuparam diversos nichos ecológicos, desde os mares tropicais aos oceanos Ártico e Antártico.

Estes seres providos de estrutura corporal hidrodinâmica são criaturas importantes em quase todos os ecossistemas marinhos. A quase totalidade dos tubarões é marinha, carnívora e pelágica, habitando águas costeiras e oceânicas da maioria dos mares e oceanos, quer na sua superfície, quer na sua profundidade.

São conhecidas cerca de 400 espécies em todo o planeta, cujos tamanhos podem variam entre os 0,10 m e os 18 m de comprimento.

No Brasil, existem 88 espécies de tubarão conhecidas.

Colete Equilibrador ou BCD

janeiro 9, 2009 - Leave a Response

O Colete bcd (BCD-buoyancy compensator device) é necessário para manter uma flutuabilidade perfeita do mergulhador.

O colete bcd é formado por um colete com bolsas que se insufla de ar na medida em que o mergulhador acciona um botão próprio (botão insulador), ligado a uma mangueira de baixa pressão ao cilindro.

Insuflando o colete o mergulhador controla a sua flutuabilidade, sendo ela neutra ou positiva.

Desinsuflando o colete o mergulhador controla a sua flutuabilidade, senda ela neutra ou negativa. Para desinsuflar o colete recorre ao botão desinsuflador.

Tanto o botão de insuflar como desinsuflar se encontram na traqueia do colete.

O colete dispõem ainda de 4 válvulas ás quais se recorre para tirar ar colocadas em local estratégico, por forma a que se possa sempre tirar ar independentemente da posição do mergulhador.

Existem diferentes tipos de coletes usados no mergulho. São eles o colete tipo jacket, semi-asa e asa.

Esta explicação serve para o colete jacket e semi-asa.

Regulador e Octopus

janeiro 9, 2009 - Leave a Response

Instrumento principal que permite respirar de baixo de água. Têm como função primária reduzir a pressão do cilindro para uma pressão intermediária no primeiro estágio e posteriormente para uma pressão respirável no segundo estágio, onde o mergulhador respira. É constituído por uma membrana que quando o mergulhador inspira permite a passagem do ar e quando expira permite que o ar saía para o exterior através dos bigodes. Têm um debito de 1 bar à superfície. A medida que descemos na água vai compensando a pressão debitando mais ar.

Octopus(ou fonte alternativa de ar): Usado apenas em situações de emergência, o octopus serve apenas para substituir o regulador. São em tudo idênticos, à excepção de que o octopus debita 0,5 bar.

Cilindro de ar comprimido

janeiro 9, 2009 - Leave a Response

O que diferencia a capacidade e a quantidade de ar dentro do cilindro, além naturalmente do seu tamanho é a pressão utilizada no seu enchimento.

Os cilindros mais utilizados pelos mergulhadores, pesam de doze a quinze quilos e armazenam aproximadamente 2400 litros de ar comprimido. O mecanismo que permite respirar debaixo de água é o regulador.

Cada tipo de cilindro possui uma “pressão de trabalho”, sendo este o limite operacional para o seu enchimento.

Como o próprio nome diz, trata-se do mesmo ar respirado na superfície(21% de O2, 79% de NO2), que é filtrado e retirada a humidade antes da compressão no cilindro. Para alguns tipos de mergulho é possível encher os cilindros com outros tipos de mistura de gases (p. ex. nitrox, trimix, etc), sendo exigido conhecimento técnico específico do mergulhador.

Obrigatoriamente, quando o cilindro é cheio com outro tipo de mistura gasosa, diferente do ar comprimido, deve apresentar identificação visual própria, alertando o mergulhador do seu conteúdo.

O cilindro é tipicamente construído em aço, havendo ainda construídos em alumínio para os tornar mais leve.

Roupa

janeiro 9, 2009 - Leave a Response

As roupas de mergulho evitam a perda do calor do corpo e protegem a pele contra queimaduras de corais, animais venenosos ou cortes. São em muitos casos feitos de neoprene, um tipo de borracha que contém milhares de minúsculas bolhas em seu interior.

Existem três tipos de roupas de mergulho: úmida, seca e semi-seca.

A roupa úmida permite a entrada de água, que ao entrar em contato com a pele, cria uma camada isolante que protege o mergulhador da perda de calor para o meio. São geralmente feitos com neoprene e variam de 2,5mm a 7mm de espessura.

A roupa seca, não permite a entrada de qualquer água, mantendo o mergulhador completamente seco. São geralmente feitos numa malha de nylon de alta densidade. Dispõem de válvula que permite inflar ou desinflar a roupa e requer formação técnica para que possa ser utilizada.

A roupa semi-seca permite a entrada de um pouco de água que se mantém ao longo de todo o mergulho. São geralmente feitos com neoprene de 5mm a 7mm.

Máscara de mergulho

janeiro 9, 2009 - Leave a Response

A Máscara de mergulho dá uma visão nítida do fundo do mar ao mergulhador, porque os raios de luz não podem ser focados sem a presença de uma camada de ar antes do olhos, permitida pela máscara. Outro efeito curioso da visão do mar é o aumento e a aproximação aparentes dos objetos em proporção cerca de 25% maior e até 2/3 mais perto que a realidade. Desse modo, se um mergulhador contar que viu um peixe de um metro, deve-se entender algo em torno de 75 centímetros. Efeito conhecido como refração.

Nadadeiras

janeiro 9, 2009 - Leave a Response

Uma vez que não se utilizam os braços na natação subaquática, o movimento das pernas é o responsável pelo deslocamento do mergulhador.

Feitas de borracha ou silicone, as barbatanas podem ser basicamente de dois modelos: de calcanhar aberto, o que quase sempre exige o uso de uma bota por dentro da barbatana; e a de calcanhar fechado.

De tamanhos variáveis, conforme a utilização, como regra temos as de tamanho grande (jumbo), para o mergulho livre, uma vez que se exige maior velocidade do mergulhador para atingir a profundidade desejada, já que não há suprimento de ar além dos limites dos pulmões; e as menores e mais largas, que proporcionam maior força, o que é necessário quando se nada com equipamento completo (roupa, cilindro, colete, cinto de lastro).